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Paralelo

Por Assessoria •

Prefeitura orienta sobre ajuda contra violência doméstica

Imagine lavar, passar, cozinhar, cuidar de filhos, trabalhar fora e depois de toda essa jornada, ter que dormir com alguém que quando chega em casa, depois de um dia de trabalho, troca o descanso por práticas intoleráveis como bater, gritar, machucar e humilhar namoradas, esposas, filhas, filhos, enteadas ou as próprias mães. Essa dura realidade faz parte do cotidiano de muitas maceioenses.


Para ajudar as mulheres que se encontram em situação de risco em razão da violência doméstica, a Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), disponibiliza um local seguro que oferece moradia protegida e atendimento integral. A Casa Abrigo de Maceió – Viva Vida – é a única unidade no Estado e tem o papel fundamental de reintegrar, proteger e apoiar as vítimas de violência na capital alagoana.

O espaço tem o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar com psicólogo, assistente social e apoio de saúde. Algumas mulheres são encaminhadas ao HGE, outras já vêm de lá. “Essas mulheres ficam até seis meses em um endereço sigiloso para a segurança delas. Elas vêm sob ordem judicial da Delegacia Especializada da Mulher e passam por um período de referência e contra-referência dentro da Assistência”, informa Daniela Lamenha, coordenadora dos Direitos da Mulher da Semas.

Além do Viva Vida, as maceioenses dispõem dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), das Delegacias da Mulher e do Juizado da Violência Doméstica contra a Mulher para buscar ajuda e conhecer mais sobre seus direitos.

Direitos da Mulher

A advogada Paula Lopes, do Centro de Defesa dos Direitos da Mulher (CDDM), localizado no bairro Santos Dumont, informa que parte dos espaços de atenção à mulher vítima de violência foi suspensa em razão do isolamento social. Por isso, é fundamental divulgar os serviços que estão disponíveis, de forma a minimizar o silêncio das vítimas.  

De forma gratuita, o CDDM oferece assessoria com orientação jurídica, psicológica e socioassistencial, além de manter uma rede de apoio e acolhimento. “Por conta da pandemia, os serviços podem ser acessados pelo Whatsapp (82 99922-5202 e 82 98812-5800), mas o nosso jurídico ainda faz o acompanhamento presencial na delegacia. Por meio da rede social (@cddm_al), fazemos a entrega de leite, cestas básicas, lençóis e roupas, sempre às sextas-feiras, na própria ONG, pois ainda não temos como fazer a entrega domiciliar”, informa Paula Lopes.


Como denunciar a violência contra a mulher

Pelo Disque 180, a mulher receberá apoio e orientações sobre os próximos passos para resolver o problema. A denúncia é distribuída para uma instituição local, como as Delegacias de Defesa da Mulher (DDM).

O órgão encaminhará o caso para os outros equipamentos de atendimento e acolhimento e dará o suporte desde a parte do acesso à Justiça até o acolhimento e abrigo sigiloso se houver necessidade, conforme determinado pela Lei Maria da Penha.

Quando não houver uma delegacia especializada para esse atendimento na região do fato ocorrido, a vítima pode procurar uma delegacia comum, onde deverá ter prioridade no atendimento. Se estiver no momento de flagrante da ameaça ou agressão, a vítima também pode ligar para o 190 ou dirigir-se a uma Unidade Básica de Saúde (UBS), onde há orientação para encaminhar a vítima para entidades competentes.

Endereços e telefones

Coordenação de Políticas para as Mulheres na sede da Semas – Avenida Comendador Leão, número 1383, Poço. Telefone: (82) 3312-5900;

Creas Paefi Jatiúca
[email protected]
Telefone: (82) 3312-5630;

Creas Paefi Poço
[email protected]
Telefone: (82) 3312-5964
(82) 98752-9843;

Creas Paefi Orla Lagunar 
[email protected]
Telefone: (82) 3312-5962;

Creas Paefi Santa Lúcia
[email protected]
Telefone: (82) 3312-5965;

Creas Paefi Benedito Bentes
Telefone: (82) 3312-5961;

1ª Delegacia Especial de Defesa da Mulher, localizada na Rua Boa Vista, número 443, Centro. Telefone: (82) 3315-4976;

2ª Delegacia Especial de Defesa dos Direitos da Mulher, localizada no Conjunto Cambuci, número 65, Antares. Telefone: (82) 3315-4327;

Juizado da Violência Doméstica contra a Mulher, localizado na Rua do Imperador, número 139, Praça Sinimbu, Centro. Telefone: (82) 2126-9671.

Jana Braga