PF pede bloqueio de 11 imóveis e 7 carros de luxo em investigação de desvio de R$ 100 milhões na Saúde de Alagoas
A Polícia Federal (PF) solicitou à Justiça o bloqueio de 11 imóveis e 7 veículos de luxo adquiridos entre 2023 e 2025 por investigados da Operação Estágio IV, que desvendou um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau). A lista, divulgada pelo blog de Vanessa Alencar, inclui casas, sítios, lotes e carros como BMW, Land Rover e Dodge RAM, suspeitos de terem sido comprados com recursos públicos desviados por meio de contratos emergenciais superfaturados.
A PF também pediu a prisão preventiva de sete investigados, mas a Justiça substituiu por medidas cautelares. Ainda não há confirmação sobre a aceitação dos pedidos de bloqueio.
Veja a lista:
1 - Residência em Brasília;
2 - Apartamento em Cruz das Almas, adquirido em dezembro de 2024;
3- Área desmembrada de sítio situado no povoado Lages, em Porto de Pedras (AL), com 0,277 hectares, adquirida em abril de 2025;
4 - Área desmembrada de parte de sítio situado em Tatuamunha, em Porto de Pedras, com 1.699,56 m2, adquirida em junho de 2025;
5 - Sítio localizado em Japaratinga (AL), adquirido em dezembro de 2024;
6 - Residência situada na Gruta de Lourdes, adquirida em junho de 2025, por R$ 1,1 milhão;
7 - Sala comercial situada na Avenida Álvaro Otacílio, na Jatiúca, adquirida em agosto de 2024;
8 - Casa na Avenida Brasil, Poço, adquirida em dezembro de 2024;
9 - Lote em loteamento situado em Sobradinho II, Brasília, adquirido em fevereiro de 2025, por R$ 637 mil;
10 - Casa em Brasília, adquirida em dezembro de 2023;
11 - Lote no Guará, em Brasília, adquirido em dezembro de 2023;
12 - BMW (adquirido em 2025);
13 - Dodge RAM Classic Laramie (2023);
14 - Land Rover (2024);
15 - Toyota Hilux SW4 (2025);
16 - GWM ORA 03 GT BEV63 (2024);
17 - Toyota Hilux SW4 (2023);
18 - Toyota Hilux (2025).
A investigação segue para apurar a totalidade dos desvios e pode resultar em novas prisões e recuperação de valores. O caso expõe uma complexa rede de corrupção que operava como uma empresa criminosa dentro da saúde pública alagoana.
