Partidos coligados divulgam nota de apoio a Paulo Dantas
NOTA MDB, PT, PC do B, PV, PDT, PSC , PODEMOS e SOLIDARIEDADE
Nenhuma trama vai impedir a vontade do povo
O dia 11 de outubro de 2022 ficará marcado na história brasileira como o maior ataque feito contra um governador legitimamente eleito, vencedor do primeiro turno com ampla vantagem e líder absoluto nas pesquisas. Sob o comando de Arthur Lira, um segmento da Polícia Federal realizou hoje uma operação que atenta contra a democracia em Alagoas e no Brasil. A ação suspeita, realizada a menos de três semanas do segundo turno e que remonta a fatos ocorridos em 2017, culminou com o afastamento do governador Paulo Dantas e soa como uma tentativa indireta de cassação de um mandato para favorecer o candidato Rodrigo Cunha.
A vontade soberana do povo alagoano deu uma vitória de mais de 708 mil votos ao governador Paulo Dantas, uma diferença superior a 300 mil votos em relação ao candidato de Arthur Lira. O segundo turno não está sendo diferente, temos mais de 60% da intenção de votos em Alagoas. O que os últimos fatos indicam é uma tentativa de vencer a disputa na base do golpe, já que as urnas revelaram outra coisa.
Vamos ao enredo dos fatos. Em maio deste ano, a troca de superintendentes na Polícia Federal em Alagoas virou notícia nacional pela participação direta de Arthur Lira na indicação da nova delegada. Em julho, Alfredo Gaspar, aliado de Lira, usou suas redes sociais para anunciar uma operação que prenderia o prefeito de Rio Largo Gilberto Gonçalves, que conseguiu escapar pelo apoio externo de Lira.
No dia 1º de outubro, a 24h da eleição, o próprio presidente da Câmara volta a cometer abuso de poder ao ameaçar revelar os detalhes da até então desconhecida Operação Edema, chegando a ironizar que o tema mudaria os rumos do segundo turno, já elevando a suspeita de que, mais uma vez, planejava manipular a eleição de Alagoas.