A impopularidade de Paulo Dantas enfraquece competição contra JHC nas eleições 2024

O desespero de Paulo Dantas e do grupo dos Calheiros diante da projeção de JHC em Maceió está cada vez mais nítido, desde que o Governo de Alagoas foi deixado nas mãos de um tampão sem qualquer popularidade, que foi reeleito somente porque Alagoas ainda está sob domínio de seus “patrões”, a debandada da base política deles para o lado de JHC está dando o pontapé inicial para o enfraquecimento de Renan Calheiros e sua trupe no estado.

Basta comparar as gestões municipal e estadual, enquanto a capital avança como nunca, em todos os sentidos, Alagoas permanece no atraso global, Dantas coleta méritos mirrados, dando continuidade a projetos de seu antecessor, vemos com muito mais frequência trabalhos de parlamentares como Arthur Lira trazendo projetos relevantes para o estado. Um gestor sem apelo popular, engessado e envolvido em escândalos pessoais. Que credibilidade passa um governador que foi empurrado com a barriga por um grupo de Coronéis?

Sua voz política é quase um sussurro, até mesmo na articulação de chapas e indicação de nomes para combater JHC na capital, Paulo Dantas permanece à espreita, Renan Calheiros, como sempre, comanda a boiada. Na tentativa de manter a hegemonia, cria-se quase que uma competição unilateral, uma oposição fragmentada, com alicerces frouxos que podem romper e colidir a qualquer momento, até agora os adversários apresentados têm tanta força quanto o nome de Paulo Dantas que não consegue se articular nem mesmo dentro do governo.

Além do carisma, JHC tem realizações na prática, o discurso não precisa ser inflamado, a gestão fala por si, o eleitor já antecipa o nome do Prefeito de Maceió para o executivo estadual, não é necessária nenhuma imposição, enquanto na outra via, há uma tentativa hercúlea de alavancar nomes e desgastar gestão de JHC. Afinal, pergunte aos alagoanos quem é Rafael Brito, Lobão, Ricardo Barbosa (para citar os mais “relevantes”) e espere a resposta, nada se compara à fama de JHC como gestor, que ultrapassa até mesmo os limites do estado.

Ao fim e ao cabo, mexer em time que está ganhando é um velho e conhecidíssimo erro, os Calheiros vêm perdendo terreno, aliás, em Maceió há tempos não têm e agora, com a curta projeção de Paulo Dantas, que só se consolidou como um “Tampão” em seis anos de governo, fica cada vez mais difícil escalar qualquer sorte de polarização nas eleições municipais. Para além de pesquisas, a opinião do eleitor é influenciada pela experiência, e Maceió nunca experimentou uma gestão municipal tão efetiva.