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Paralelo

Por Assessoria •

Em resposta a Marx Beltrão, governo Bolsonaro nega privatização do BNB

No começo de março deste ano o deputado federal Marx Beltrão protocolou requerimento destinado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, solicitando informações sobre a suposta privatização do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Nesta terça-feira (30) o gabinete do parlamentar em Brasília recebeu, como resposta do Ministério, a negativa de que ao menos neste momento o governo pretenda privatizar o banco.

“Não há no momento estudo ou nota técnica que suporte uma decisão de privatização do BNB. Qualquer decisão só será tomada após a prévia realização de estudos e de avaliação da política pública desempenhada pela estatal”, registra o ofício de resposta ao requerimento de Marx Beltrão. O documento é assinado por Fernando Antonio Ribeiro Soares, Secretário de Governança das Estatais do Ministério da Economia.

“Esta resposta é importante, mas precisamos da garantia de que o BNB não será privatizado. Como sempre tenho afirmado, é necessário ressaltar que o BNB tem um papel importantíssimo na economia nordestina, fomentando milhares de negócios de micro, pequeno, médio e até grande porte. O BNB tem uma relevância considerável para a dinâmica econômica da região, está presente em cerca de 2 mil municípios, é um grande empregador e, principalmente, atua como indutor de diversos negócios no Nordeste” afirmou Marx Beltrão.

Desde dezembro de 2018, rumores dão conta de que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e sua equipe econômica cogitam privatizar o Banco do Nordeste, principal banco de assistência aos nordestinos. A sugestão de reduzir agências de bancos federais esteve incluída num estudo encomendado pelo governo à consultoria Booz Allen. Esse trabalho pode indicar o futuro dos cinco bancos federais que atualmente estão sob administração da União: Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal (CEF), BNDES, Banco do Nordeste Brasileiro (BNB) e Banco da Amazônia (Basa).

Jana Braga