Senador Renan Calheiros coleciona inquéritos arquivados
Já são 15 inquéritos arquivados, por falta de provas, que investigavam o senador Renan Calheiros. O último, esta semana, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin.
O desgaste proveniente da cobertura nacional dos procedimentos que foram abertos durante a Operação Lava a Jato era apontado como um fator de dificuldade para Renan nas urnas, no ano passado. Como se sabe, o senador foi reeleito e foi um dos poucos nomes da política nacional que sobreviveu eleitoralmente à onda de renovação, mas teve dificuldades de retornar à presidência do Senado, quando desistiu durante a eleição interna da casa.
Renan vive um momento de menor intensidade no Senado Federal que ele próprio já definiu como baixo clero. Errou no conteúdo do post sobre a jornalista Dora Kramer, depois deletado. Mas não deixa de mostrar posição nos principais assuntos do país, ainda que sempre que o faça desagrade uma ala.
Por experiência, o senador há de saber que na política é impossível ter todos os lados. E que ficar em cima do muro não é opção.
Ninguém está acima de suspeita e deve ser investigado se necessário for pelas instituições que têm prerrogativa. Não havendo elementos, como o caso, segundo à própria investigação, ponto final.
Mas as perdas no tocante à reputação.
Quem repara?