Senador Renan Calheiros acusou a força eleitoral de JHC para 2026
Quem está acompanhando a política de Alagoas, ultimamente, notou que o senador Renan Calheiros mudou algumas vezes de alvo (dele) a ser abatido (politicamente). Arthur Lira, JHC, Arthur Lira, JHC e Arthur Lira (ainda sem ponto final nesse parágrafo)
Ao seu modo, procura um antagonista para dividir o público mesmo que ao escolhê-lo, seja quem for, também o transfira votos por rejeição. Mas Renan é experiente e nenhum de nós, que não fizemos a mesma caminhada na prática política, poderemos ter teses exatas para decifrar os seus códigos. É justamente por isso que pensa e agiu diferente do ministro Renan Filho, mais inclinado a crer, de maneira quase que solitária, por exemplo, que JHC não tem coragem de enfrentá-lo nas urnas.
Ao tentar a aproximação com o prefeito de Maceió com o objetivo de formar uma aliança eleitoral, direta ou indireta, Calheiros pai busca impulsionar sua reeleição, isolar Lira e posicionar Filho para correr solto para o Governo. Tudo isso “entregando” a JHC aquilo que - quase - já tem: uma cadeira do Senado. Para quem não sabe, a parceria também foi tentada para a eleição de 2022, em torno da suplência na chapa de Renan Filho, a melhor vaga naquela ocasião - que o diga o cortês senador Fernando Farias.
Análises políticas, no entanto, são passíveis de pontos de partida, pontos de vista e assim de argumentos distintos. O outro lado da moeda diz muito.
Renan acusou a força eleitoral de JHC para 2026.
Foi.