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Jana Braga

Por Jana Braga

Renan Filho não se abateu e “bateu” em Collor publicamente

O governador Renan Filho se preocupou - na maioria das declarações que deu no mandato - em não fazer críticas que mostrassem ao público uma elevação de voz no sentido de endurecer politicamente contra quem quer fosse.

O primeiro lance da eleição, quando da confirmação das indicações partidárias, mostrou que entre outras coisas, a exemplo de pontuar realizações do Governo, Renan também está disposto a enfrentar Collor de igual para igual.

O imaginário político de Alagoas criou no ex-presidente uma figura temida pelos discursos inflamados que cultuaram as suas passagens em eleições. Mas a bem da verdade, o tempo descaracterizou essa imposição de superioridade verbal.

E a eleição de 2018, embora não se deva ser tomada pelos discursos severos, sobretudo, no programa de rádio e televisão, terá momentos de enfrentamento ao antigo estilo praça pública, com as alterações que as mudanças na lei eleitoral trouxeram, e nos debates.

Os comícios já não existem mais. Mas os microfones estarão ativos. E o palanque, muitas vezes improvisado, não perdeu o status.

Tanto Renan Filho quanto Fernando Collor são políticos com fluência verbal.

Collor não emplacou as exigências que fez para apoiar Renan e se lançou adversário direto.

Não intimidou.

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