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Jana Braga

Por Jana Braga

Qual o destino político de Rui Palmeira?

Essa é uma pergunta que passa por muitas cabeças que acompanham a política de Alagoas. Sem o exercício da futurologia, Rui Palmeira, dá sinais de que pretende seguir na atividade. Antes da eleição, ao qual tentou e não conseguiu eleger um sucessor tendo sido a ideia da continuidade um dos fatores da derrota nas urnas, o ainda prefeito de Maceió comentou sobre a possibilidade de disputar o cargo de governador de Alagoas.

Rui deixa a Prefeitura de Maceió na virada deste ano depois de dois mandatos consecutivos com um desgaste que é praticamente inevitável com 8 anos de gestão. Teve acertos e erros como toda e qualquer administração pública, mas com o tempo pode vir a parecer melhor ou pior do que foi. E o que vai contribuir para isso, seja em qual sentido for, é a condução do futuro prefeito JHC e da sua equipe.

Quanto ao político Rui Palmeira, encerra o mandato sem um partido. E apesar de ter portas abertas em algumas legendas, principalmente no Podemos, de Tácio Melo, que foi indicado por ele como candidato a vice-prefeito na chapa de Alfredo Gaspar, hoje, lhe falta o comando de uma grande legenda que possa garantir uma candidatura majoritária em 2022. Também não construiu pontes e relações com forças de outros municípios alagoanos, nem quando presidiu o PSDB no Estado.

Se optar por uma candidatura proporcional, essa seria de menor dificuldade. Ainda assim, a falta de nomes pode fazer com que Palmeira seja entendido como uma opção para assumir o protagonismo da próxima eleição.

O atual cenário pode ser revertido no próximo ano.

Mesmo sem um grande horizonte no momento.


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