Siga

Receba atualizações

Jana Braga

Por Jana Braga

Paulo Dantas versus o protagonismo feminino e o serviço público alagoano

Ao atuar contra a indicação de uma servidora pública de Alagoas, a procuradora de Justiça Marluce Caldas, para a composição do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na vaga do Ministério Público, Paulo Dantas revela seu descompromisso com o estado que governa, com o protagonismo feminino e com o serviço público alagoano. Não bastasse o papelão, deselegante, ainda alega capacidade técnica - longe de ser uma característica dele e de várias nomeações no governo a começar por parte ineficiente do secretariado - como motivação.

Apesar de uma decoreba dita aqui e acolá, por vezes, Paulo exibe a sua verdadeira essência política. E talvez, seja essa a sua menor ação nessa acidental passagem como chefe do Executivo, mas legitimada pelo eleitorado, ao se colocar contra a escolha de uma servidora alagoana, de carreira, para um tribunal superior onde apenas nove mulheres, nenhuma de Alagoas, foram ministras.

Por outro lado, o governador tem a influência e a importância política constantemente questionadas, dentro e fora do Governo do Estado, por adversários, aliados, neutros, indiferentes e outras correntes; na classe e na população.

Difícil crer que em Brasília seja diferente.

Paralelo