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Jana Braga

Por Jana Braga

Operação em Brasília busca candidato viável para o Governo

Apesar do prefeito Rui Palmeira se mostrar propenso a indicar um nome sem densidade eleitoral para disputar o cargo de governador, o senador Benedito de Lira se movimenta para construir um palanque viável. A diferença entre as posições é clara. Um não é candidato, o outro é.

Plenamente legítimo que o tempo seja exaurido na busca de um candidato que empolgue o próprio grupo. E a movimentação se passa em Brasília, onde a construção dos palanques nacionais está bem mais avançada.

O presidenciável Geraldo Alckmin se tornou o caminho para uma operação que a princípio já parece fadada ao fracasso. Convencer o ex-governador Teotonio Vilela a ser o candidato do grupo. Para uns, uma baita saída estratégica, para outros, um plano equivalente a acreditar em duendes.

Teo já anunciou publicamente que não seria candidato esse ano, mas isso de fato não o impede que reveja essa posição. O que se apresenta como imponderável é que agora faça, na tranquilidade do seio familiar e da rotina de um cidadão comum, o que não fez em 2014, quando era governador.

Outros nomes vão surgindo no banco de apostas, mas nada que ainda se deva citar pela falta de elementos que assim confirmem. O estranho é que após críticas, algumas até públicas, a Vilela como uma espécie de atrapalhador das alianças, sem fundamento, por obra do destino o mesmo virou a opção do bloco.

A aliança de Alckmin com o chamado centrão é o trunfo encontrado para resolver o palanque em Alagoas.

Fieis escudeiros de Teo estiveram em Brasília. Com aval do líder ou não, não se sabe.

Difícil.

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