O ativo valioso e a ansiedade em torno de três letras e uma candidatura
A classe política insiste em discursos repetitivos, como se os únicos astutos fossem, enquanto a sociedade está cansada de saber que se trata de falatórios. Um desses embustes é o de que aceitam o desafio de serem candidatos caso sejam “chamados pelo povo”, quando todos sabemos que não há ninguém chamando ninguém.
Atualmente, no cenário político-eleitoral alagoano, a candidatura que tem uma fatia de adesão popular espontânea —- daquele que é somente eleitor, cidadão que não transita próximo à política e que é diferente de membro de grupo, base ou beneficiário do meio — é a de JHC para governador. Trata-se de um ativo valioso e mutável. E que ninguém se engane: o eleitor dele não se limita às fronteiras da capital.
O prefeito de Maceió ainda não disse que sim ou que não e nem é tempo para isso. O momento chegará pelos prazos da legislação eleitoral ou por alguma antecipação imprevista. Este blog respeita os dons e os poderes especiais de previsões, mas felizmente tem limitações para adivinhar o futuro.
JHC é apto e capaz, civil e eleitoralmente, para escolher o seu destino político. Certamente, ele sabe que só ganha eleição quem disputa.
Sobre ansiedade, de acordo com especialistas, é atualmente uma questão mundial e humana.
