Jogo de poder em movimento: o café de Paulo Dantas começou a esfriar
Uns podem entender como muito, outros como pouco, o tempo que ainda teremos Paulo Dantas como governador de Alagoas. Concreto que o maior período da atual administração — que ainda encontra dificuldade em apresentar realizações próprias, sem recorrer aos números da gestão anterior — ficou para trás.
Mais breve do que se verifica, a linha de corte para Dantas no Governo é abril próximo. Explicação: esse é o prazo previsto na legislação eleitoral para a desincompatibilização para concorrer a outro cargo. Se ele não for candidato, o fenômeno chamado “expectativa de poder” ativará o campo magnético em torno dos possíveis futuros governadores.
Logo ali, as peças do jogo de interesses já começaram a se movimentar e esse processo será intensificado. Certo, então, que o café de Paulo começou a ser servido menos quente.
A opinião pública e o andamento do próximo governo darão o real significado dos anos Dantas. Mas a falta de aptidão e o pouco interesse do governador, como gestor público, transformaram o Governo do Estado de Alagoas em uma instituição tímida e acanhada. Como político, está satisfeito em não fazer a diferença.