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Jana Braga

Por Jana Braga

G-11 mantém reuniões periódicas e clima de independência durante recesso

O denominado G-11 - grupo de vereadores que se formou na Câmara de Maceió - iniciou a composição ainda nos preparativos para a eleição da mesa diretora. E se mantém até o presente, mesmo durante o recesso legislativo e pós-eleição interna, dialogando com periodicidade.

Eles não se rotulam oposicionistas, preferem o termo independentes, mas têm o entendimento de que foram preteridos na eleição da casa e na bancada governista.

O ressentimento, dizem, é a com a condução durante o processo de articulação da mesa. O ponto firmado é que não aceitam dialogar com o secretário de Governo, Francisco Sales, vereador licenciado. Embora, também tenham ficado insatisfeitos com a condução do prefeito JHC.

Definida, a eleição se tornou assunto superado desde o dia 1º de janeiro, quando o vereador Galba Netto foi eleito pelos pares. Mas a Prefeitura de Maceió terá que se debruçar na formação da bancada e na relação com os parlamentares quando os trabalhos legislativos retornarem.

A primeira pauta é o orçamento de 2021, que foi adiado no ano passado para ser votado com a nova formação do Executivo e do Legislativo. E outras como a reforma administrativa, que são consideradas matérias de quórum qualificado e precisam de 2/3 (17 votos) para aprovação. No panorama atual, os parlamentares mais alinhados com o governo somam 14 votos.

Durante a cerimônia de posse, o prefeito declarou acreditar se tratar de um cenário eventual em razão da disputa política interna na casa. É possível que sim, evidente que a maioria dos parlamentares quer espaço, acesso e diálogo com a Prefeitura para atender reivindicações das suas bases eleitorais. Mas uma atuação independente também faz bem ao Parlamento e ao Executivo, que ainda será muito cobrado e terá que mostrar serviço.

De toda forma, eleição de mesa e bancada são assuntos diferentes.

A impressão que se tem é que o emaranhado começou aí.

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