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Jana Braga

Por Jana Braga

Forte nos bastidores da Câmara, mídia nacional pode ser um entrave para Arthur Lira

Tido como possível candidato a presidente da Câmara dos Deputados para suceder o atual Rodrigo Maia (DEM-RJ), uma eleição prevista ainda para fevereiro de 2021, o parlamentar alagoano Arthur Lira - um dos principais articuladores na casa - pode até não se incomodar, mas sabe que os holofotes da principal cadeira também trazem fatores negativos.


Forte o suficiente nos bastidores para encarar uma eleição interna na casa, há especulações precoces sobre um acordo entre Arthur e Rodrigo para a próxima eleição da Mesa Diretora.


Porém, ter a mídia nacional no calcanhar pode não ser a melhor escolha. É o que se pode deduzir com a última edição de uma importante revista de circulação nacional que mirou no líder do Progressistas, que não faz o estilo abalado e cumpriu normalmente agendas políticas em Campo Alegre durante o final de semana.


Liderando a ala decisiva do centrão no Parlamento, o deputado necessariamente não precisaria ocupar a Presidência da Câmara. Mas é normal que a classe política almeje os espaços mais destacados da atividade.


Contudo, acrescida a base eleitoral e a estrutura de campanha que lhe são realidades, talvez, o projeto político de Arthur Lira seja mesmo deixar a Câmara Federal, em 2022.

O que significaria disputar a eleição, em Alagoas, para outro cargo. Uma possibilidade que não pode ser descartada pelos racionais.

Prognóstico à parte, o backstage é espaço vip.


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