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Jana Braga

Por Jana Braga

Em todo o Brasil, campanhas eleitorais ignoram protocolos sanitários

Apesar do pronunciamento do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, em rede nacional, no último sábado (26), com recomendações para os candidatos, de todo o país, para evitar aglomerações, para manter o distanciamento social e para a utilização de máscaras nos eventos eleitorais, não há qualquer sinal de que estes e outros protocolos sanitários façam parte do dia a dia das campanhas eleitorais nesta reta inicial.

Desde a realização das convenções partidárias, estamos assistindo a cenas tão iguais as que estamos acostumados nos períodos das eleições. A pandemia não mais existe no entorno das campanhas, tampouco, na realidade da população que transita mais próximo a esses acontecimentos políticos. É certo que parte expressiva do volume de pessoas não se trata de eleitores comuns, a massa de correligionários, aliados, equipes e outros diretamente ou indiretamente vinculados às campanhas também se fazem presentes.


A Justiça Eleitoral e o Congresso Nacional trataram de alterar as datas do calendário eleitoral e debater medidas de proteção para o Dia D das eleições, quando os eleitores vão às urnas, mas não se aprofundaram em relação à campanha como um todo.

No vale tudo eleitoral, nenhum candidato quer ficar para trás enquanto o adversário esbanja força sem ao menos tentar se adaptar ao momento.

No corrida ao estilo "o ovo e a galinha", os próximos dias no Brasil inteiro serão intensos.

Defasadas, as campanhas políticas, novamente, abriram mão de inovar em seus modelos. Mas dessa vez, seria por motivo de força maior.


De novo só o antigo normal.



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