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Jana Braga

Por Jana Braga

Desgaste em eleição do Tribunal de Contas dificulta relações internas

Diferente do que possa parecer, o Tribunal de Contas não é um poder. É um órgão independente e vinculado ao Poder Legislativo.

Deveria, mas está longe de ser técnico. Os desdobramentos da eleição da cúpula diretiva e os membros majoritariamente políticos são suficientes. No entanto, isto não significa que todos tenham habilidade política.

O que ocorre nos bastidores do TC é uma disputa desnecessária. Partindo do princípio que a composição é de 7 conselheiros com cargos vitalícios e que o mandato de presidente é de apenas 2 anos, é bastante óbvio que há tempo de sobra para todos ocuparem a principal cadeira por mais de uma vez.

A “guerra” interna ganhou holofotes e apequena o Tribunal de Contas tão criticado pela opinião pública. Saiu dos trilhos quando comparado às eleições locais das presidências do Tribunal de Justiça e da Assembleia Legislativa, esta última, até o presente, tem corrido nos bastidores sem desgastes públicos.

O racha dificulta as relações para o próximo mandato.

Seja lá quem vencer.

Todos perdem.

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